27 de setembro de 2010

A Arara Azul - Marcela

A arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) é uma ave da família Psittacidae, que ocorre nos biomas da Floresta Amazônica e, principalmente, no do Cerrado.

Possui uma plumagem azul com uma pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula. Seu bico é desmesurado parecendo ser maior que o próprio crânio. Sua alimentação, enquanto vivendo livremente, consiste de sementes de palmeiras (cocos), especialmente o licuri (Attalea phalerata).
Essa arara torna-se madura para a reprodução aos 3 anos e sua época reprodutiva ocorre entre janeiro e novembro. Nascem 2 filhotes por vez e a incubação dura cerca de 30 dias. Depois que nascem, as araras-azuis ficam cerca de três meses e meio no ninho, sob o cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro voo. A convivência familiar dura até um ano e meio de idade, quando os filhotes começam a se separar gradativamente dos pais.

Pode ser encontrada no Complexo do Pantanal onde projetos de preservação garantiram no ano de 2001 uma população de 3.000 exemplares. Essa ave está atualmente ameaçada de extinção, sendo as principais causas a caça, o comércio clandestino, no qual as aves são capturadas enquanto filhotes, ainda no ninho e a degradação em seu habitat natural através da destruição atrópica. Sua distribuição geográfica é no Brasil. Sua distribuição geográfica no Brasil é nos estados de: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Tocantins.

Nidifica em ocos de árvore, principalmente árvores de manduvi.


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