Isso mesmo Chris. E que tal para inovar, colocar um óculos doido no rosto (risadas)
31 de maio de 2011
29 de maio de 2011
Oi para todos!...
Oi, gente! E aí, gostaram do novo visual do blog? Às vezes é preciso mudar, ficar diferente, inovar! Gosto muito da participação de vocês e fico feliz em ler os recadinhos! Tenham todos um ótimo domingo!
24 de maio de 2011
Alunos e Alunas
Por causa de uma forte gripe estarei licenciada por dois dias. Gostaria de avisar, caso alguém leia este post, que não será preciso levar o material de ciências na quinta-feira.
Obrigada,
Prof. Chris
Obrigada,
Prof. Chris
14 de maio de 2011
11 de maio de 2011
Para comentário do Anônimo
Preste bem atenção, senhor Anônimo.
O seu comentário foi excluído e eu já sei o IP do seu computador.
Pelo menos assuma quem você é, pois se continuar com essas gracinhas, vou denunciá-lo na Polícia Civil contra crimes na internet.
Seu abusado!
Christiane/Professora
8 de maio de 2011
Infância 2
Eu não nasci grande, eu não nasci sabendo, eu não nasci professora. Estudei a vida toda em escola pública, não havia livros didáticos e nem cadernos espirais. Tínhamos um brochurão pequeno para todas as matérias. O uniforme tinha que ser igual, não podia usar chinelo, sandalinha, bota, rasteirinha. Short nem pensar, calça jeans era coisa de rico. Calçava uma conga azul com o bico branco que sujava horrores, todo dia era preciso limpá-lo com paninho. Meias eram dois pares, um lavando e outro no pé. Merenda? Só a da cantina. Ninguém tinha diabetes e nem obesidade precoce. Responder professora? Expulsão na certa. Ir para a coordenação? Só se fosse chorando com medo do coro que ia levar em casa. Não tinha conselho tutelar, não tinha estatuto da criança e do adolescente, havia 180 dias letivos, entrávamos de férias em 30 de novembro, todos sabiam ler e fazer contas. Não havia bolsa escola, bolsa família, livros caríssimos emprestados, livrinhos de literatura, mochilas da moda, nada disso. E éramos felizes, muito felizes. Minha família era muito pobre e desde cedo eu sabia que a única forma de vencer na vida era estudando. Sempre fui uma aluna exemplar, nunca perdi média, nem tirei nota vermelha no boletim. Sabia a tabuada de cor na segunda série, fazia redações que eram premiadas pela diretora da escola. Na época não tinha computador, videogame, balas, refrigerantes e chips eram lanches de fim de semana quando tinha festinha na casa de algum coleguinha. A minha mãe ia em todas as reuniões e apresentações na escola, mesmo trabalhando o dia todo como empregada doméstica. Ela me acompnhava em tudo, me levava ao cinema e ao teatrinho. Isso quando o dinheiro sobrava. Andar de carro era luxo. Naquela época não havia ônibus escolar e a gente tinha que ir andando pra escola, mas todos estudavam perto de casa.
Fui crescendo, a vida foi melhorando, estudei, fiz faculdade na UFMG, tive meus filhos ainda jovem, passei no concurso da prefeitura entre os 130 primeiros colocados disputando com 20 mil candidatos. Hoje minha mãe não trabalha mais em casa de família, é aposentada e continua linda. Se vocês soubessem como era difícil estudar naquela época, dariam mais valor ao que têm hoje. Mas os tempos mudaram e a sociedade mudou junto. Espero um dia poder ver alguns dos meus alunos trilhando o caminho da verdade e da justiça, conseguindo um trabalho digno através de estudos. Daqui a nove anos eu me aposento e sentirei saudade de todos vocês. Quando um dia, se por acaso encontrá-los no futuro, lembrem-se de mim e saibam que eu tenho por vocês um enorme carinnho e dedicação. Abraço a todos.
Professora Chris
Infância
Esta menina pequenina sou eu aos 8 anos de idade, na 2ª série, em 1978. Foi uma homenagem ao Dia das Mães. Vejam minha mãe segurando a flor que dei para ela, minha querida e linda mãezinha Maria das Graças! Sinto saudade desta época. Aproveitem, garotos e garotas, pois passa depressa e nunca mais volta!
Mãe é tudo de bom!
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